Pesquisar este blog

27 de dezembro de 2013

Lições de 2013 (Dividindo a sabedoria aprendida)

Pois bem, é aquela época do ano em que a gente começa a falar com voz melosa e a depressão bate pesado quando o álcool baixa no sistema.

Mas não se desespere: Abra uma latinha e deixe a depressão para 2014 (quando, ao baixar esse teor alcoólico todo seria bem aconselhável procurar um terapeuta, mas isso é só a opinião de alguém que está rascunhando esse texto às três da manhã do dia 15-11 depois de chegar de uma festa e programando para publicação no fim do ano, então não espere muita qualidade nos dados e fatos - se alguma).

O que eu aprendi em 2013 e que possa ser útil a alguém?

Que tal fazer uma lista?

05 - "Preço", "caro" e "custo" são coisas muito mais relativas que você pode imaginar

Eu passei por esse tipo de coisa pra caramba esse ano, principalmente com esse negócio de trabalhar por conta com consultor em virtude do mestrado.
Todo mundo acha que o preço que você propõe é caro, é abusivo e injustificável (mesmo que tenha uma planilha bem detalhada e explanativa mostrando que o lucro é bem baixo - e que há mão de obra bem qualificada fazendo o serviço).

Agora, vou eu fazer o mesmo na troca de óleo do meu carro...? Bah, não fazem nem parcelado o valor do orçamento (já acrescentam uns 10% na bagaça)...

Mas qual a lição aqui?
O foda-se.
Sim, ele mesmo. Ligue o foda-se e seja feliz, como no exemplo: "Achou caro? Foda-se".
Sério, não dá pra se prostituir pechinchando só porque acharam que o seu orçamento não é justificável (claro, se o orçamento estiver superfaturado para margem negocial - ou seja, para viabilizar descontos e briga por preços, a conversa muda um pouco, mas o 'foda-se' continua uma ferramenta importante)!


04 - Tempo é relativo, mas tem gente que simplesmente é preguiçosa.

Acho que a frase resume bem (e é bem explicativa), mas eu gostaria de prolongar um pouco nisso, pois há uma lição aqui, pois não basta entender que tem gente preguiçosa que sempre vai achar uma desculpa pra não ler uma bosta dum resumo de vinte páginas (com espaço duplo), é preciso saber quando confiar e ter paciência, quando abandonar o barco (de preferência para se salvar sozinho) e quando ligar o foda-se pra ver o circo pegar fogo.

Mais importante: SEMPRE tenha um plano B.

03 - Na dúvida, lembre sempre dos princípios da pesca

Já pescou alguma vez na vida?
Pescaria depende de uma série de fatores para dar certo. Você precisa de paciência - mas ainda assim precisa sempre estar preparado para que a linha seja fisgada. Também é preciso saber que onde você pretende jogar a linha e o anzol exitam peixes (senão é apenas um exercício de futilidade, não é mesmo?).

Como descobrir a identidade de Jack, o Estripador mais de um século depois
Claro, claro, tem gente que pode dizer que são os princípios do pôquer ou de outra atividade qualquer que requeira paciência, atenção e compreensão plena do que se está fazendo.
Ir com muita sede ao pote pode custar o objetivo, não puxar forte o suficiente também.
O planejamento do tempo é essencial.

02 - A ignorância não é uma benção (é uma desculpa de gente que prefere se manter ignorante)

Stephen Fry explica melhor que eu poderia em muitos parágrafos:
Se a ignorância é uma benção, porque não há mais gente feliz no mundo?
01 - Não há nada errado em um pouco de paz e sossego

Não tem outro jeito de colocar em ordem os pensamentos, as prioridades, perspectivas e sonhos sem (muito) isolamento e tempo para reflexão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário