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23 de setembro de 2013

Saudações ao chefe

Sou bastante honesto quando digo que, se perguntado inclusive pelo próprio, Bruce Springsteen não entra numa lista de melhores músicos, artistas ou álbuns - a menos que seja uma loooooonga lista (um top 50, por exemplo).
Sozinho ele é muito bom, e com a E Street Band, é excelente. Mas, honestamente, falta um pouco de tempero nessa salada pra mim (no que digo que vendo um rim pra assistir um repeteco do show de David Byrne e o Caetano se um dia acontecer, ou mesmo a alma pra Robert Plant e cia pintarem nas terras tupiniquins mas não me vejo triste por só ter assistido o show de Springsteen no domingo, numa gravação meio porca no VHS - sim, ainda existe).
E se tem algo que sumariza o show... Taí:
Foto do Instagram do Submarino (SubRocks)
O que falta talvez em musicalidade (sério, quantas músicas do "Born in the U.S.A." que ele tocou na íntegra, realmente valeriam a pena tocar? Além da canção titulo, acho que mais duas ou três músicas valem a pena mesmo - as faixas 9 I'm going down, 10 Glory days e 11 Dancin' in the dark), sobra em talento, simpatia e carisma.
Eu que assisti o VH1 Storytellers do cantor e vi toda uma nova definição de respeito se formando em minha cabeça, assisti o show do Rock in Rio e reafirmei minha fé na humanidade.
A melosa - e chata - Waitin' on a sunny day simplesmente se transforma quando Bruce passa o microfone para um espectador, e fica ali, pacientemente fazendo pose e o incentivando a continuar a cantar.
Além de abrir o show com (o refrão de) Sociedade Alternativa de Raul Seixas...


Repito: Acho que tem músicos muito melhores que ele - inclusive o Lenine que tocou no mesmo dia no palco Sunset - mas em termos de energia, carisma e mais que tudo isso, humildade... É difícil achar alguém que bata o Chefe.

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