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5 de julho de 2013

Pra entrar no clima de "O Homem de Aço"

Com a estreia do melhor filme do azulão dos últimos tempos (sim, eu sei que tem muita gente saudosista dos filmes clássicos dos anos 70, e com o final polêmico, é provável de continuar a ter gente preferindo esses -- E SIM, eu já assisti Man of Steel umas três vezes... E RECOMENDO!), acho que nada melhor que um bom TOP 3 melhores histórias do personagem.

Menções Honrosas:
Superman Identidade Secreta: Kurt Busiek e Stuart Immonem (um monstro nessa série) trazendo a saga de um garoto real descobrindo que tem incríveis poderes... E o que isso representa e significa.
Reino Do Amanhã: Mark Waid e Alex Ross (o verdadeiro brilho da série) trazem um mundo futuro em que os velhos heróis de outrora foram substituídos por criaturas violentas e perigosas... E cabe ao Superman voltar de sua aposentadoria forçada para mostrar a estes novatos o caminho...

Menção Horrorosa:
São muitas e tantas que é até difícil escolher... Eu começaria com JM Straczynski e seu terrível, longo, tedioso - e incompleto, pois ele saiu na metade da bomba - arco Grounded (nem sei que tradução deram aqui)... Mas eu acho que nada consegue ser pior que a história produzida por John Byrne em que um demônio de Apokolips faz planos para produzir um filme pornô com o Superman e a Grande Barda... Não acredita?

3 - O que aconteceu com o Homem do Amanhã?

É o fim do Superman da Era de Prata, escrita pelo magistral Alan Moore com a arte do clássico Curt Swan, e o charme de um conflito de gerações na arte e roteiro é o que dá o tom dessa pequena obra-prima contida em suas pouco mais de cinquenta páginas. 
A história é simples e direta, se passando no futuro, com um repórter investigando os últimos dias da vida de Superman, conversando com os amigos dele na época do ocorrido - e a história em si é uma narração de Lois Lane sobre os fatos - e com isso vamos acompanhando uma sequencia quase operística de eventos que vão traçando o desfecho de todos os plots básicos de anos 60-70 do personagem (o triângulo amoroso entre Lana Lang, Lois Lane e o Superman, a busca de Lex Luthor por poder e conhecimento, caracterizados no vilão Brainiac, os confrontos finais com vilões como Bizarro, Metallo entre outros).
MAS, é muito mais do que só 'um fim', (até mesmo porque Moore voltaria ao personagem em "Para o homem que tem tudo" e num encontro com o Monstro do Pântano - uma de suas obras-primas - em 1985). Como o título mesmo sugere numa das alcunhas recebidas pelo personagem, ele é o homem do amanhã, um baluarte da esperança à humanidade, um ponto de referência para nosso futuro. E sua história não pode terminar de forma dramática e triste... Não, ela termina com uma piscadela e um sorriso.

2 - O Homem de Aço

Recontando a origem do personagem para atualizar o personagem para tempos modernos, John Byrne traz uma nova analogia ao mundo de Krypton (agora muito mais frio e tecnológico - mas não menos maravilhoso e fascinante). Byrne reinventa o mito do personagem e constrói de maneira lenta e gradual um status quo em que ele não é mais tão poderoso como se fazia - com espirros capazes de mover planetas, coisa da Era de Ouro - ou poderes que se inventam para adequar e resolver uma história como uma bala de prata.

Ao contrário, o autor consolida uma estrutura bastante simples e direta aos limites e poderes do personagem, tratando de puxar os limites em pontos que antes sequer eram imagináveis (Como questionamentos morais e éticos sobre a decisão por eliminar vidas pelo bem maior em Superman 22 - em que precisa decidir por eliminar uma ameaça de conquistadores kryptonianos a outro universo).
O grande escoteiro com uma repaginada para o século XXI, e além. 

1 - Grandes Astros Superman
Grant Morrison e Frank Quitely se reuniram em 2005 para uma mini-série em doze capítulos que traria uma longa homenagem ao personagem e mito do Homem de Aço, com semelhança aos doze trabalhos de Hércules (sempre referenciados na série como os doze trabalhos de Superman), a saga passa por praticamente todo elemento minimamente importante para o personagem, dando um pouco de espaço no palco principal para que brilhem Jimmy Olsen, Lois Lane, Lex Luthor, Jonathan e Martha Kent e mais uma grande quantidade de coadjuvantes que vão ganhando destaque na história conforme o conto definitivo de um ser para o qual o impossível é cotidiano nos é contada.
E o fato de ser algo tão grandioso... Tão absurdamente gigantesco (as doze meras edições parecem décadas de eventos que se entrelaçam), que é impossível não se admirar pelo talento dos envolvidos e pela beleza do trabalho!
Para o alto e avante!

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