Manuel Camacho Gómez, conhecido como Gómez
entre seus familiares e amigos, também é a alcunha adotada quando de início de
sua carreira de escriba titular do suplemento literário de Santo Domingo,
Equador, publicado religiosamente todas as sextas feiras e assinado pelo
lirismo cínico característico do autor. Apesar do vasto acervo de poesias e
contos - jamais compilado – os originais todos acabam tragicamente perdidos num
incêndio na residência do autor em 1982, culminando na depressão que inicia a
fase mais marcante de sua carreira eclodindo no romance “A rosa de seu próprio espinho” (La rosa de su propia espina, Quito, 1988), aclamado por público e
crítica, apesar de passar da terceira tiragem de 1993 e atualmente ser
necessário garimpo para localizar as raras cópias deste material. Lançou mais
dois livros em anos seguintes, sem qualquer reconhecimento da crítica lhe causando
acentuada resistência para o lançamento de um eventual coletânea de seus contos.
Voltaria a trabalhar como cronista pra o
jornal de Portoviejo até meados de 1996, quando após sair para uma caminhada,
não mais regressou.
(E com isso terminamos A Invenção da Realidade)
(E com isso terminamos A Invenção da Realidade)
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