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23 de junho de 2013

BBC, Sherlock e tudo o que é preciso para um domingo tranquilo.

Watson: Eu estive no exército, você sabe! Eu matei pessoas!

Sherlock: Você era um médico do exército.

Watson: Eu tive meus dias ruins.

Com um diálogo rápido e bem escrito, Sherlock trabalha com toda a mitologia escrita por Cona Doyle, e além de trazer o personagem ao cenário da Londres do século XXI (com câmeras por todos os lados temerosa pelo próximo mega ataque terrorista), flertando com diversos aspectos do cenário e contexto que molda o personagem.


Os conflitos de ego entre Watson e Sherlock, a (sempre suposta) relação afetiva dos protagonistas, o contraste com os demais coadjuvantes sempre presentes e notáveis, e casos cada vez mais absurdos e brilhantes a requerer a atenção do notável consultor investigativo.

E Sherlock é tão britânico e simboliza tanto o império saxão que é impossível imaginá-lo de forma diferente do excelente trabalho desta série da BBC (disponível em DVD e Blu-ray em diversas das principais lojas do Brasil, mas eu só achei na Saraiva a segunda temporada).

Justamente agora que eu recebi a segunda temporada em casa (presente antecipado auto-dado para meu aniversário) e programando uma maratona com a série, que me vi discutindo com alguns amigos sobre a qualidade de séries da emissora britânica em contra-partida com... Bem... Qualquer outra emissora.

Trabalhando num formato mais curto de definição de temporadas - que na verdade tem seu nome remodelado para 'série' - normalmente algo em torno de treze, contra os vinte e poucos das temporadas americanas, e mesmo assim com diversas séries com quantias ainda menores de episódios...

Como Sherlock com seus três episódios por temporada, ou Spaced (cult dos anos 90 que apresentou Simong Pegg, Nick Frost e o diretor Edgar Wright - o trio de Todo Mundo Quase Morto) com duas temporadas de sete episódios, ou voltando mais no tempo temos Fawlty Towers (do gênio John Cleese, magistral como o antipático sr. Basil Fawlty) com duas temporadas seis episódios... Ou Marty, com a mesma quantia que trazia toda a loucura do brilhante Marty Feldman (O Igor de O Jovem Frankenstein)...

Sem falar do original Life on Mars, The Office, Ripper Street (tem um amigo meu no elenco, inclusive)... Do longevo Doctor Who (CINQUENTA ANOS!) Ou a adaptação de Hamlet...
Ou a ainda mais clássica série de Monty Python Flying Circus com suas quatro temporadas.


E eu acho que estou esquecendo de (muita) coisa...
Mas tá aí, uma bela lista de material para buscar e se divertir.

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