A série não é hilária por si só. Há uma irreverência clara e nítida, sem dúvida, mas é o tom que define o humor dos personagens e das situações. Um humor semi-britânico (sóbrio e sarcástico) que flerta com o escracho tipicamente norte-americanos (da exposição ao ridículo que fez a fama de Jim Carey).
E a sintonia da dupla de atores principais (Bret e Jermaine) que fazem os cantores neozelandeses que partem em busca de sucesso e fortuna é fora de série. Realmente é algo que extrapola a fronteira musical em canções como "Albie - the racist dragon" (abaixo) ou o reggae "You don't have to be a prostitute" ou o rap "Tears of a rapper" (sim, dois neozelandeses caucasianos fazendo um "legítimo" rap do Brooklyn).
Mas há ainda muito mais. O tema da série (artistas que querem de fato viver de arte e que tem de lidar com o que isso de fato significa - ou $ignifica, sem bem que o primeiro é melhor, afinal é realmente sem o cifrão), enquanto lidando com bom humor e situações absurdas construídas de maneira coerente por um roteiro bem construído.
E eles também introduziram o visual "Jon Snow" que é a modinha do momento... Mas talvez seja coisa da HBO - ou do Paul McCartney no Let It Be...
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