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18 de maio de 2013

Flight of the conchords

Eu me reencontrei com a HBO depois de muito tempo sem assistir ao canal (leia-se 'sem assinar um pacote que inclua HBO devido a seu preço exorbitante na mensalidade e o fato de realmente pouco assistir tv em casa ultimamente'), num desses períodos de sinal aberto, e acabei topando com uma sequência de dois (acho que mais) episódios na sequência de Flight of the Conchords (a quarta dupla de paródia folk mais popular da Nova Zelândia), e houve um misto de reações.

A série não é hilária por si só. Há uma irreverência clara e nítida, sem dúvida, mas é o tom que define o humor dos personagens e das situações. Um humor semi-britânico (sóbrio e sarcástico) que flerta com o escracho tipicamente norte-americanos (da exposição ao ridículo que fez a fama de Jim Carey).

E a sintonia da dupla de atores principais (Bret e Jermaine) que fazem os cantores neozelandeses que partem em busca de sucesso e fortuna é fora de série. Realmente é algo que extrapola a fronteira musical em canções como "Albie - the racist dragon" (abaixo) ou o reggae "You don't have to be a prostitute" ou o rap "Tears of a rapper" (sim, dois neozelandeses caucasianos fazendo um "legítimo" rap do Brooklyn).

Mas há ainda muito mais. O tema da série (artistas que querem de fato viver de arte e que tem de lidar com o que isso de fato significa - ou $ignifica, sem bem que o primeiro é melhor, afinal é realmente sem o cifrão), enquanto lidando com bom humor e situações absurdas construídas de maneira coerente por um roteiro bem construído.



E eles também introduziram o visual "Jon Snow" que é a modinha do momento... Mas talvez seja coisa da HBO - ou do Paul McCartney no Let It Be...

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