1. Os bravos homens de Novgorod foram
|ao mundo conquistar,
Aos reinos além de Yïmir | entregar
sublime;
A sabedoria da espada | e a benção do
fogo,
Aos homens que se opuserem | aos
guerreiros de Novgorod.
2. A cidade protegida | parecia
inabalada,
Os portões irredutíveis | os cidadãos
convictos;
E a batalha sem fim |sem folga, sem
fogo,
Que só a paciência | e a estratégia
findariam.
3. “Partam, homens malditos | deixem
nossas terras,
Deixem nossas mulheres | deixem nosso
gado;
Procurem outras batalhas | das quais
queiram participar,
Deixem esta terra em paz | e não voltem
mais”.
4. Hah, cretinos filhos do carpinteiro |
não conhecem os homens de Novgorod,
Não ouviram de sua dedicação | de seu
afinco;
Mas o saberão bem | quando a lâmina
afiada,
Fazer cumprir a profecia | trazendo a
nosso povo a alegria.
5. Numa tarde | nosso nobre líder,
Destacou um grupo| dos mais bravos
guerreiros;
Impávidos e inigualáveis | merecedores
do Valhalla,
Para provar sua índole | e encontrar sua
glória,
“Meus soldados | grandes homens de
Novgorod
Jamais temam a morte | ou fome ou guerra
São os melhores que temos | façam por
merecer,
Cumpram a missão | honrem nossa terra!”
6. “Sigfrid| filho de Aÿmir,
Hamar | filho de Ravgud;
Gjök | filho de nosso líder,
Honrem as calças que vestem | honrem os
lares que representam”.
7. Quando o destino clama | os homens tardem
a entender,
A natureza de seu chamado | ou a
importância de sua súplica;
Até que os motivos | são revelados
perante seus olhos,
E nem a mais sábios | se fará
compreender.
8. Nas ruas e vielas | da cidade
sitiada,
Não se anda ou se move | sem chamar atenção;
Seja dia ou noite | não se move
furtivamente,
A não ser que pelos túneis | e esgotos
subterrâneos,
Por isso é que dizem | que é um serviço
sujo,
Mas há de se precisar | alguém para
fazê-lo.
9. Não há palavras | nesse idioma ou
outro,
Para descrever com exatidão | a
crueldade e loucura;
Que adornam as paredes | teto e chão,
Com os restos de guerreiros | nobres e
santos,
Do sepulcro é templo | erguido ao redor
da mulher perdida,
Com um olhar gelado | de partir ossos,
Morta sem esmorecer | ela amaldiçoa a
todos,
Que impedissem | o caminho de sua
vingança,
E clama que até lá | não haveria paz,
Até que ela possa | enfim descansar.
10. Não foi fácil | nem menos
trabalhoso,
Remover da catacumba | a feiticeira
desmorta;
E a Hamar só restou encontrar | seu
destino na travessa,
Não sem antes | levar consigo os
opositores,
Ao inferno da guerra | para morrer
sorrindo,
Sabendo que com isso | teu nome entra
pras canções e glória!
11. O sucesso se fez | a missão se
cumpriu,
Mas um serviço ainda se devia | e o
barco já esperava;
Para que o funeral | que ela tanto
esperava,
Se fizesse com honras | e a despedida.
12. Fez-se a cerimônia | com sacerdotes,
Líderes e nobres | como deve ser ao
enviar a alma de um feiticeiro;
O barco parte | e as chamas crescem,
E a mulher desmorta | segue rumo horizonte.
13. Somente o fogo | não parece vingar,
E por mais que se tente | e a madeira
queime;
O barco segue vagaroso | como se
passeasse,
Invés de conduzir | uma alma para o
conforto,
E quem sabe | se realmente poderia?
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