O Calendário maia tinha como sua unidade básica de dia - chamado k'in e um período de 360 dias chamado tun. Os Maias (ao contrário de apresentadores da Rede TV) entendiam o ano físico com cinco dias a mais que um tun, e justamente para isso utilizavam outros calendários para lidar com isso. Também haviam unidades mais longas, como o ka'tun - algo em torno de 20 anos - e o mais importante para os aficionados em apocalipse, o b'ak'tun - algo em torno de 394 de nossos anos. O ponto de início do calendário deles (ano zero se preferir) é algo em torno de 3114 a.C., ano em que eles concluíam que a Terra fora criada.
Sabendo de todo isso, podemos coincidir os calendários maias com os nossos atuais (gregoriano) e converter qualquer data que eles usavam para algo mais familiar ao nosso sistema. Se fizer as contas, verá que estamos nos aproximando do final do décimo terceiro b'ak'tun (treze como número de azar que é, segundo a mitologia nórdica). Na verdade, ele termina exatamente no dia 21 de Dezembro de 2012.
É essa sexta feira (Deixa para a música sinistra).
A questão é, e não há nenhuma sugestão, ou mesmo uma inclinação, em qualquer escritura maia que eles achassem que o final deste b'ak'tun tivesse qualquer conexão com os fim dos tempos. É inteiramente possível que eles imaginassem como um tempo ara celebração - assim como para nós é a Véspera do Ano Novo.
Para os maias também existiam unidades maiores de tempo, como o piktun - algo entre 13 e 20 b'ak'tun - e o alautun - o que era 63 MILHÕES (!!!!) de anos. Não me parece que eles estivessem prevendo o fim do mundo em qualquer momento, ainda mais nesse fim de semana.
Dr. Phil Plait, Astrônomo e autor do livro 'Death from the skies' (onde também explica outros apocalipses datados no passado).
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