Pesquisar este blog

23 de novembro de 2012

Porque ouvir: Jethro Tull

Surgiu a ideia depois de (mais) uma discussão de bar sobre música, clássicos e etcs, e a sempre tênue a difícil definição: O que faz de algo clássico?
E mais difícil ainda: Por ser clássico algo automaticamente é bom?

Minha resposta, mesmo depois de muita discussão foram simples: Clássico é algo que sobrevive ao teste do tempo, por algum motivo. Seja a relevância histórica ocasionada pelo seu lançamento (vide "O Apanhador no Campo de Centeio", um livro polêmico em sua época pelas palavras vulgares, e sinceramente faz tempo que encontro pessoas que questionam sobre a qualidade do mesmo), ou seja pela qualidade inquestionável (vide "Dom Quixote, o fidalgo de La Mancha", um livro de mais de quatrocentos anos - que eu tenho uma edição lindíssima do quatricentenário lançada pela academia espanhola de letras).

E é aí que entramos na questão mais difícil: Como algo inquestionavelmente bom pode ser clássico sem ter relevância histórica?

Se as pessoas não conhecem um Jethro Tull em detrimento de bandas famosas como Kiss (que tem um raso e vazio conteúdo), como é possível que a primeira seja e será lembrada?

Minha resposta: Somente se a gente se esforçar para garantir que as coisas boas sejam lembradas, e torcer para que as porcarias sejam (eventualmente) deixadas de lado. Por isso faço aqui o primeiro passo de minha campanha, incentivando essa que é na minha opinião a maior banda vinda da Inglaterra (e sim, eu sei que é a terra dos Beatles e do The Who, só pra começo de conversa).

Ainda duvida? Separe quarenta e três minutos de sua vida para empregar a algo fantástico:


Thick as a brick, lançado em 1972 com um jogo de palavras (especificamente o "Thick" que tanto é 'sólido' quanto 'estúpido'), de uma frase célebre sobre como a economia britânica estava 'sólida como tijolos'.

E isso é só uma amostra da banda que ainda produziu "Aqualung" (1971), "Too old to rock'n'roll: Too young to die" (1976) e "Songs from the Wood" (1977)...
Na dúvida é só procurar algumas das instrumentais como "Jeffrey goes to the liquor store".

Long live the Tull!

Nenhum comentário:

Postar um comentário