Pesquisar este blog

2 de janeiro de 2016

{Um guia para vida} Porque resoluções de fim de ano fracassam?

Se você não tem exatamente certeza se alguma coisa acontece por que motivo, esse é o seu lugar (ou uma aula de português, que eu também estou precisando)! Um guia para a vida, traz pequenas, breves e singelas contribuições sobre tópicos variados que definitivamente o farão uma pessoa melhor (ou morrerão tentando).

Começando com as resoluções de fim de ano, e porque elas fracassam.
A resposta depende do entendimento de três coisas.
1) Promessas de fim de ano fracassam. PLANOS, indiferente da época, raramente.
Promessas são vagas, e, invariavelmente feitas para agradar outras pessoas (quantos de nós não prometemos à nossos chefes que seremos mais eficientes na resolução de problemas no próximo trimestre? Ou afirmar em uma briga de relação que tudo mudará a partir desse ponto?). Promessas não tem valor e esse é um fato determinante, principalmente porque elas são feitas mais para agradar outros e aplacar nosso constrangimento. Perder peso, mudar dieta ou fazer mais exercícios são mudanças de hábito que exigem esforço e paciência e não vão acontecer subitamente.
Quer dizer, só vão acontecer subitamente por motivo de uma doença (se você descobrir que tem diabetes e que a alternativa é parar de comer açúcar ou perder um membro qual opção parece mais viável?)

2) A ausência de números limita sua avaliação de resultados.
É muito fácil prometer comprar uma casa, mas a coisa muda bastante de figura quando se começa a ver o orçamento do financiamento...
Comprar um carro é um plano, mas até você verificar quanto isso pesará em seu orçamento mensalmente, esse plano é impraticável.
Existem planos ainda piores, como 'perder peso', ao que é a análise de quantos quilogramas que de fato representará a factividade do plano.
Os números também permitem analisar os resultados de sua ação. Prometer viajar mais só será algo se mensurado (quanto você viajou no ano anterior? Quanto efetivamente representará 'mais'?).

3) Some aos dois anteriores a inclusão de terceiros. Se promessas feitas por nós mesmos raramente são cumpridas, imagine prometer pros outros...
Podem me chamar de cínico o quanto quiserem, agora quero ver alguém me provar que estou errado. A única pessoa de quem se pode depender é a si mesmo.
Sim, as pessoas podem ajudar - e várias vezes elas fazem - mas não dá para contar com isso, e, principalmente, não podemos ficar frustrados quando isso não acontece.
São promessas como 'achar um emprego' ou 'achar um(a) namorado(a)' - ou ainda pior - 'casar' (principalmente sem ter achado o item anteriormente mencionado) que simplesmente falham antes mesmo de sair da casinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário