Em uma palavra: OBJEÇÃO!
Em muitas: Assista o trailer e poupe duas horas e vinte minutos da sua vida.
Aqui nesses dois minutos de trailer estão todos os elementos que você precisa saber - e que vai se lembrar - desse loooooongo e tedioso filme, cheio de clichês, com atuações bem aquém do que se esperaria do plantel (Duvall parece uma caricatura de si mesmo, e por mais difícil que seja não gostar de Downey Jr, esse filme realmente se esforça bastante em te dar motivos).
Eu confesso que até tentei gostar do filme. Porra, eu tentei chegar ao ponto chave da história que é o julgamento do personagem de Duvall, mas não deu. Tive que obrigatoriamente parar, repensar o que eu estava fazendo e fazer alguns exames porque eu sinceramente acreditei que o problema fosse eu.
Aí eu voltei para o filme e tive cada vez mais certeza que não...
É monótono, a história se perde dentro de sua premissa e no contexto geral parece um sitcom ruim que por algum motivo acha necessário misturar drama (novelão) familiar com história de tribunal.
Há tanto desperdício de talento que é assustador.
Billy Bob Thorton que fez alguns papéis incríveis nos últimos anos (Fargo sem dúvida merece menção aqui) fica apagado mal recebe tempo para ser algo além de uma única nota. Nos clichês dos clichês, ele é o advogado maligno e sem alma, acusando o honesto juiz, e Thorton faz o melhor que o clichê permite, só é um clichê sem graça...
A linda e talentosa Vera Farmiga aqui só está linda... Seu talento escoa pelas beiradas e se perde num roteiro raso que não exige da atriz nada além que ser um rostinho bonito (que tem uma filha que é um rosto bonito - e, obviamente, cuja identidade do pai é mote de inquietação no desenvolvimento da trama).
Duvall, só pra enfatizar, não parece saber direito o que está fazendo na maioria do tempo - mais ou menos como o próprio roteiro. Ele tenta ser um pai durão, ele tenta ser um juiz linha dura e em dado momento ele tenta ser um personagem carismático, mas tudo vai se perdendo e conforme passa nada se encaixa. Fica difícil aceitar as motivações do personagem e isso transparece na confusão do ator, mas o pior é que ele não parece sequer se esforçar além de sua reputação.
Vai meio no automático, meio no 'foda-se' e chega ao final (que deveria carregar alguma emoção) e dificilmente representa alguma coisa.
Downey Jr não segue um rumo muito diferente - até porque o filme tenta colocá-lo como um polo oposto de Duvall. Enquanto Duvall é o juiz durão, Downey Jr deveria ser o advogado de porta de cadeia descolado e gente fina, só que é difícil entender quando Downey Jr leu o roteiro se ele entendeu que não era o roteiro de Homem de Ferro 4.
O ator não parece se importar muito em fazer qualquer coisa diferente do padrão 'Tony Stark, milionário playboy boa vida'. É o sujeito carismático que pega todas as mocinhas e que vence argumentos com a mais tênue lógica (afinal, não seria Downey Jr sem uma verborragia absurda). Nos poucos momentos de drama, o ator realmente mostra seu talento, pena que o roteiro e direção logo mudam o foco para algum pastelão tolo. Sem dúvidas, se a direção apontasse mais firme para o aspecto dramático do filme, o resultado seria muito mais prazeroso, o que reforça o desperdício de talento.
O grande nome sem dúvida é Vincent D'Onofrio, mas num papel tão secundário mas tão secundário que se somassem todo o tempo de tela que o personagem tem, provavelmente seria mais curto que o trailer ali de cima. Ele faz um papel bastante simples, também, bem menos tolo que dos outros. É só um irmão bonachão. Ponto.
Com um roteiro que se divide em, principalmente, três grandes núcleos (o do drama familiar, do drama da ex e sua filha - que mais vezes pende pra comédia - e do drama de tribunal) sem fazer nenhum deles particularmente bem, é difícil entender qual a real intenção que se pretendia com tamanha história. Não seria melhor focar em apenas um destes aspectos e fazê-lo bem? Eu respondo: SIM, com toda a certeza!
Billy Bob Thorton que fez alguns papéis incríveis nos últimos anos (Fargo sem dúvida merece menção aqui) fica apagado mal recebe tempo para ser algo além de uma única nota. Nos clichês dos clichês, ele é o advogado maligno e sem alma, acusando o honesto juiz, e Thorton faz o melhor que o clichê permite, só é um clichê sem graça...
A linda e talentosa Vera Farmiga aqui só está linda... Seu talento escoa pelas beiradas e se perde num roteiro raso que não exige da atriz nada além que ser um rostinho bonito (que tem uma filha que é um rosto bonito - e, obviamente, cuja identidade do pai é mote de inquietação no desenvolvimento da trama).
Duvall, só pra enfatizar, não parece saber direito o que está fazendo na maioria do tempo - mais ou menos como o próprio roteiro. Ele tenta ser um pai durão, ele tenta ser um juiz linha dura e em dado momento ele tenta ser um personagem carismático, mas tudo vai se perdendo e conforme passa nada se encaixa. Fica difícil aceitar as motivações do personagem e isso transparece na confusão do ator, mas o pior é que ele não parece sequer se esforçar além de sua reputação.
Vai meio no automático, meio no 'foda-se' e chega ao final (que deveria carregar alguma emoção) e dificilmente representa alguma coisa.
Downey Jr não segue um rumo muito diferente - até porque o filme tenta colocá-lo como um polo oposto de Duvall. Enquanto Duvall é o juiz durão, Downey Jr deveria ser o advogado de porta de cadeia descolado e gente fina, só que é difícil entender quando Downey Jr leu o roteiro se ele entendeu que não era o roteiro de Homem de Ferro 4.
O ator não parece se importar muito em fazer qualquer coisa diferente do padrão 'Tony Stark, milionário playboy boa vida'. É o sujeito carismático que pega todas as mocinhas e que vence argumentos com a mais tênue lógica (afinal, não seria Downey Jr sem uma verborragia absurda). Nos poucos momentos de drama, o ator realmente mostra seu talento, pena que o roteiro e direção logo mudam o foco para algum pastelão tolo. Sem dúvidas, se a direção apontasse mais firme para o aspecto dramático do filme, o resultado seria muito mais prazeroso, o que reforça o desperdício de talento.
O grande nome sem dúvida é Vincent D'Onofrio, mas num papel tão secundário mas tão secundário que se somassem todo o tempo de tela que o personagem tem, provavelmente seria mais curto que o trailer ali de cima. Ele faz um papel bastante simples, também, bem menos tolo que dos outros. É só um irmão bonachão. Ponto.
Com um roteiro que se divide em, principalmente, três grandes núcleos (o do drama familiar, do drama da ex e sua filha - que mais vezes pende pra comédia - e do drama de tribunal) sem fazer nenhum deles particularmente bem, é difícil entender qual a real intenção que se pretendia com tamanha história. Não seria melhor focar em apenas um destes aspectos e fazê-lo bem? Eu respondo: SIM, com toda a certeza!
Filme ruim, sem sal, com todos os clichês de filmes (e seriados) de advogados/tribunal e um drama familiar mais raso que o sistema Cantareira.
Conselho de amigo? Se contente com o trailer mesmo e fuja disso.
Conselho de amigo? Se contente com o trailer mesmo e fuja disso.
Acho que o filme The Judge foi um projeto muito bem feito, as performances são excelentes e eu amei a história, eu acho que um monte de vezes que perdemos o sentido de nossas próprias vidas, mas no caso de Hank (Robert Downey Jr.), não só ele voltou a notícia devastadora de que sua mãe morreu, mas também para resolver as coisas velhas com sua familia.
ResponderExcluir