Pra quem está acompanhando as notícias internacionais, não é grande novidade o assunto.
O senado estadunidense resolveu 'fechar' em detrimento para forçar uma negociação com o presidente sobre a proposta do plano de saúde universal oferecido pelo governo federal (sim, muito blá, blá, blá pra resumir que entraram em greve, cruzando os braços para serviços providos pelo governo federal - como os zoológicos, vide foto, os parques e inclusive a NASA).
O mais bizarro, porém, é que parece até uma música de Raul Seixas (Sim, "O dia em que a Terra parou", compara lá, é quase profético), com algumas poucas exceções esse shutdown do governo americano causa menos infortuneos que as greves dos professores, do Correio ou dos bancários no Brasil.
Claro, claro, existem serviços que cessados prejudicam mais gente (principalmente as embaixadas), algo que fere diretamente a economia do país (menos turistas, afinal, para desembarcar na terra de tio Sam é preciso de visto), mas o geral que é visto, as notícias que vazam sobre a situação, parecem tocar uma mesma nota, um mesmo vazio e silêncio.
Ao cruzar os braços, o governo demonstra tal qual o funcionário incompetente que sua falta não será sentida...
Uncle Sam, de Alex Ross |
Que como num sonho de sonhador, maluco que sou, o mundo pode subsistir sem as figuras de autoridade políticas, e tudo continua como antes...
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